Cotidiano Materno

Não postei essa semana. Pois é... O cotidiano materno nem sempre é fácil minha gente!

Segunda-feira, 09 de Setembro de 2013

Imaginei que meu dia fosse ser light, já tinha me livrado de boa parcela das roupas a serem lavadas. Que nada, rendeu ainda 4 máquinas. Por Deus, não sei o que essa galera faz que suja tanta roupa! Ou melhor, eu sei: são crianças.

Foi aniversário do meu irmão. Meu marido fez uma sopa que era pra ser só pra gente. Virou um caldeirão, aí meu irmão e cunhada e meus pais vieram pra cá ajudar a acabar com ela. Crianças demoraram mais pra dormir. Tive preguiça. "Amanhã eu posto", eu pensei.

Fui dormir.

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Terça-feira, 10 de Setembro de 2013

Meus filhos resolveram pedir colo a manhã toda. Os dois. Não consegui nem pensar direito.

À tarde, consultório. Dia cheio, sem faltas. Crianças dormiram, peguei o laptop pra postar e descobri que estava sem internet.

Fim.

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Quarta-feira, 11 de Setembro de 2013

Meu filho resolveu acordar às 5h e não dormiu mais. No único dia em que eu trabalho de manhã. E eu entrei mais cedo a pedido de uma paciente. Imagina a cara! Panda total.

Cochilei à tarde (uêba! Isso é luxo na vida de uma mãe!), mas 16h45 tava pegando a mais velha na escola pra passar na pediatra (rotina).

Ainda sem internet.

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Quinta-feira, 12 de Setembro de 2013

Manhã "colenta". Passei a manhã sentada no sofá com o mais novo no colo, era eu tentar sair da sala que ele chorava de monte. Quando ele deu uma cochilada, corri com as coisas da casa e o banho da mais velha. Mais um dia de almoço coletivo: viradão na frigideira e uma colherada pra cada um de nós.

Às 16h, no consultório, comecei com uma dor de cabeça chata que só foi piorando. Saí de lá achando que ia morrer, isso às 18h30. A princípio pensei que fosse minha pressão dando uma de alpinista, mas a dor migrou toda pro lado direito do corpo. Uma dor de cabeça clássica que eu tenho, que na verdade é muscular: começa na cabeça, reflete no pescoço, ouvido e ombros e só pára de doer quando ela desce. É uma dor que anda. Da última vez que tive, banho pelando e dormir com a cabeça em cima de uma bolsa de água quente foi o que deu conta. Mas, nesse dia, NA-DA melhorou. Por Deus, chorei que nem criança de dor e fui parar no hospital. Anti-inflamatório e relaxante muscular na veia. Aí passou. Óbvio.

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Sexta-feira, 13 de Setembro de 2013

Acordei toda dolorida. Acho que contraí o corpo todo ontem por causa da dor. Imagina o humor, já que dormi pouco e parecia que tinha sido atropelada por um trator. Na hora do almoço estava melhor. Conversei com uma amiga por Skype à tarde. Até aí tudo bem.

A dor começou a voltar. Pensei: "Só pode ser meu sofá!". Eu não tinha mais posição. Pegar as crianças era o fim. Fiquei no chuveiro quente e melhorou.

Meus planos eram pegar uma cervejinha depois que as crianças dormirem e ficar vendo filmes na tv até estar morrendo de sono. Mas meu filho começou a ter febre umas 18h. 18h30 dei ante térmico. Logo ele dormiu. Pela primeira vez na vida, recusou alimentação. Umas 20h ele acordou chorando. Fui deitar com ele. O choro e a febre só aumentavam. Já tinha ligado pros meus pais irem comigo no pronto-socorro. A febre abaixou do nada, literalmente. E aí aconteceu. Ele me lavou de vômito. DE VERDADE. Escorria por dentro do sutiã e da blusa. Espalhou no chão da sala.

Fui dali pro chuveiro, mantendo minha concentração pra não vomitar também. Entrei debaixo d'água de roupa e tudo, nós dois. Quando estava terminando de tirar a roupa dele, minha filha aparece no banheiro, chorando rios. Toda vomitada também. Eu ri. De verdade. O que eu ia fazer? O moleque tava passando mal, ela ficou com nojo. Ia dar bronca? Até parece! Enfiei ela debaixo do chuveiro também.

Depois que os dois dormiram, fui limpar a sala, literalmente lavada. Idealiza o aroma! Como diz uma prima querida: "Cheirinho de relva...". Só que não.

Me diz: posso chamar a benzedeira agora?

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Em tempo: todos bem. O Pirulito tava com uma febrinha agora, acordou por causa dela, dei o remédio e ele tá dormindo numas almofadas no chão da sala. Ele vai pra minha cama comigo depois. Ou eu vou dormir no chão com ele. Não tô sentindo o cheiro de nada mesmo...

 
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